Galaxy Tab S9 ou iPad 11: qual é a melhor compra?

A pergunta do momento para quem quer um tablet 11” é direta: Galaxy Tab S9 (AMOLED 120 Hz, S Pen na caixa, IP68, DeX) ou iPad (11ª geração) com A16 e o ecossistema do iPadOS? Colocamos lado a lado o que realmente muda na sua experiência, inclusive custo total do kit com caneta/teclado, e damos um veredito objetivo no fim.

Tabela de especificações (resumo)

RecursoGalaxy Tab S9 (11” Wi‑Fi 256 GB)iPad (11ª geração, Wi‑Fi 256 GB)
TelaAMOLED 11”, 120 Hz, HDR10+, pretos profundosLiquid Retina 10,9”, 60 Hz, True Tone
ProcessadorSnapdragon 8 Gen 2 (for Galaxy)A16 Bionic
RAM/ArmazenamentoAté 12 GB / 256 GB + microSD256 GB (sem microSD)
CanetaS Pen incluídaApple Pencil (USB‑C) vendida à parte
Bateria/Recarga8.400 mAh, até 45 W (carregador vendido à parte)Até ~10 h de uso; USB‑C
Áudio4 alto‑falantes AKG c/ Dolby Atmos2 alto‑falantes (paisagem)
ConectividadeWi‑Fi 6E, BT, USB‑C (DP Alt Mode)Wi‑Fi 6, BT, USB‑C
CâmerasTraseira 13 MP; frontal 12 MP ultrawideTraseira 12 MP; frontal 12 MP ultrawide c/ Center Stage
SoftwareAndroid/One UI + DeXiPadOS
TABLETDISPONIBILIDADE
Tab S9Ver preço atualizado
iPad (A16)Ver preço atualizado

Tela e áudio

O Galaxy Tab S9 traz AMOLED 11” 120 Hz com HDR (HDR10+), pretos profundos e ótima fluidez para vídeo, leitura e jogos; som quad‑speaker com Dolby Atmos.

O iPad (11ª geração) usa Liquid Retina 10,9” 60 Hz (LCD IPS) com cores consistentes e alto‑falantes estéreo em orientação paisagem. Em brilho e calibração, o iPad segue competente, mas a combinação AMOLED + 120 Hz do Tab S9 entrega imersão superior em filmes e caneta.

Vencedor: Galaxy Tab S9.

Desempenho e longevidade

O iPad (11ª geração) vem com A16 Bionic, chip rápido em single‑core e excelente para apps criativos otimizados do iPadOS.

O Galaxy Tab S9 usa Snapdragon 8 Gen 2 (versão “for Galaxy”), potente em CPU/GPU e com bom controle térmico no tablet.

Em longevidade de sistema, a Apple costuma manter muitos anos de updates; a Samsung, nas linhas S recentes, oferece vários anos de Android/One UI e patches mensais. No uso real, ambos sobram para estudo, mídia, aulas, Office e edição leve.

Vencedor: Empate (perfil de força diferente, folga de desempenho nos dois).

Caneta e escrita

O Galaxy Tab S9 inclui S Pen na caixa, com baixa latência, atalhos e escrita natural, pronto para começar a anotar/desenhar sem custo extra.

O iPad (11ª geração) é compatível com Apple Pencil (USB‑C), vendido à parte; a experiência é ótima, mas eleva o preço final.

Para quem vive de notas, diagramas ou storyboard, a oferta da Samsung é mais direta e econômica.

Vencedor: Galaxy Tab S9 (caneta inclusa).

Sistema e apps

O iPadOS segue líder em catálogo de apps otimizados para tablet (educação, música, desenho, vídeo, produtividade).

O Android/One UI evoluiu, tem bons apps Google/Microsoft e integração forte com ecossistema Samsung, mas ainda há variação de qualidade entre apps.

Para criativos que dependem de softwares específicos do iPadOS, a vantagem é clara.

Vencedor: iPad (11ª geração).

Produtividade e janelas

O Galaxy Tab S9 brilha com o DeX, que cria interface de janelas redimensionáveis e barra de tarefas, ótima com teclado/mouse e até monitor externo por USB‑C.

O iPad (11ª geração) oferece Split View/Slide Over e um gerenciamento de janelas estável, ideal para foco; a integração com teclados oficiais e o ecossistema de arquivos é madura, porém menos “desktop‑like”.

Vencedor: Galaxy Tab S9 (pela versatilidade do DeX).

Armazenamento e expansão

O Galaxy Tab S9 tem 256 GB e expansão por microSD, vantagem enorme para quem guarda PDFs, HQs e aulas offline.

O iPad (11ª geração) tem 256 GB fixos (sem microSD).

Vencedor: Galaxy Tab S9.

Bateria e recarga

O Galaxy Tab S9 traz 8.400 mAh e recarga até 45 W (carregador vendido à parte).

O iPad (11ª geração) mantém a autonomia tradicional de até ~10 h de navegação/vídeo e recarrega via USB‑C (velocidades USB 2.0), com carregador vendido separadamente em muitos varejos.

Em longas maratonas de mídia/anotações, o S9 costuma render mais.

Vencedor: Galaxy Tab S9.

Conectividade e portas

O Galaxy Tab S9 oferece Wi‑Fi 6E, Bluetooth moderno, USB‑C com boa taxa para acessórios/monitor (DP Alt Mode) e IP68 (água e poeira).

O iPad (11ª geração) tem Wi‑Fi 6, USB‑C e Touch ID no botão superior; é sólido, mas sem resistência IP.

Vencedor: Galaxy Tab S9.

Câmeras e videochamadas

Ambos têm câmeras traseiras 12–13 MP e frontal ultrawide ~12 MP para aulas e reuniões.

O iPad conta com recursos nativos de enquadramento automático (Center Stage); o Tab S9 oferece Auto Framing equivalente. A experiência é boa nos dois, com leve vantagem de software à Apple em apps de comunicação.

Vencedor: iPad (11ª geração).

Construção e durabilidade

O Galaxy Tab S9 tem corpo em alumínio com IP68, diferencial real no dia a dia.

O iPad (11ª geração) tem acabamento em alumínio de alta qualidade e stereo landscape bem posicionado, porém sem IP.

Vencedor: Galaxy Tab S9.

Acessórios e custo total

Para estudar/trabalhar, o custo do kit pesa: no Galaxy Tab S9 você já recebe a S Pen; teclado‑capa é opcional. No iPad, a Apple Pencil (USB‑C) e o teclado são comprados à parte, elevando o ticket final. Quem precisa de caneta todo dia economiza com o Samsung.

Vencedor: Galaxy Tab S9.

Para quem vale / Para quem não vale

Para quem vale o Galaxy Tab S9. Estudantes e profissionais que priorizam anotações e PDFs, querem AMOLED 120 Hz, IP68, DeX para produtividade com mouse/teclado e microSD para muito conteúdo offline.

Para quem vale o iPad (11ª geração). Quem depende do ecossistema iPadOS e seus apps otimizados (educação/arte/música/vídeo), prefere a simplicidade do sistema e vai investir em Pencil/teclado oficiais para uma experiência polida.

Para quem não vale. Se você busca edição pesada de vídeo/foto 4K, múltiplas telas e workflows profissionais, considere subir de patamar (iPad Air/Pro ou **Tab S9+/**S9 Ultra).

Veredito

Se a pergunta é valor pelo dinheiro no Brasil, o Galaxy Tab S9 leva a melhor: AMOLED 120 Hz, S Pen incluída, IP68, DeX e microSD formam um pacote difícil de bater na mesma faixa. O iPad (11ª geração) continua a melhor porta de entrada para o iPadOS e seus apps criativos, escolha segura para quem já vive no ecossistema Apple e prioriza esses softwares. Em 2025, o pêndulo do custo‑benefício para estudo/anotações pende ao lado Samsung; para apps exclusivos e estabilidade do iPadOS, o iPad segue rei.

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