Novo PS5 Slim corrige falha e muda armazenamento

A nova revisão do PS5 Slim chega com duas mensagens opostas: por um lado, corrige um problema crônico de durabilidade observado em modelos antigos, por outro, reduz o armazenamento padrão para 825 GB sem mexer no preço. Entre acabamento fosco, leve alívio de peso e ajustes internos, o console muda menos por fora do que por dentro, e é justamente aí que a discussão fica interessante.

O que é oficial

A Sony disponibilizou a revisão do PS5 Slim em mercados-chave, mantendo preço e pacote geral, agora com acabamento fosco no chassi. A ficha técnica atual lista SSD de 825 GB, mesma capacidade dos primeiros PS5, e pequenas diferenças de peso em relação ao Slim lançado em 2023. Em termos de recursos, nada muda: suporte a ray tracing, DualSense com feedback háptico e catálogo inteiro do PS5 permanecem.

O que foi apurado por teardowns e laboratórios (consistente, mas sem comunicado linha‑a‑linha)

A revisão altera o arranjo de proteção do conjunto de metal líquido que cobre o chip principal, a mesma mitigação já vista no PS5 Pro. O objetivo é reduzir o risco de migração do líquido que, em condições muito específicas (armazenamento prolongado em vertical e choques), podia comprometer contato térmico. Nos testes comparativos, temperatura e ruído permanecem dentro do comportamento usual da família PS5, sem piora relevante.

Onde a Sony apertou o cinto: armazenamento

A volta ao SSD de 825 GB é a mudança prática que mais pesa no dia a dia. Jogos “AAA” de 2024/2025 passaram a ocupar 100–150 GB com frequência, depois do sistema e aplicativos, sobra menos espaço útil que no Slim com 1 TB. O lado bom é que o PS5 segue aceitando expansão por NVMe compatível, mas isso é custo extra. Para quem compra físico e alterna poucos jogos, o impacto é menor, para quem vive de digital e permanecer online, é um recuo claro.

Impacto no Brasil: preço, estoque e garantia

No varejo brasileiro, a tendência é o novo Slim substituir gradualmente os lotes anteriores, mantendo preço de tabela e variação por promoção. A troca de SSD não muda a política de garantia de 12 meses nem a compatibilidade de acessórios. Importadores devem checar padrões de tomada e nota fiscal para assistência local, quem planeja expandir o SSD deve considerar o custo de um NVMe PCIe 4.0 com dissipador.

Para quem vale e para quem não vale

Se você vem de um PS4 ou de um PS5 muito antigo e busca o console mais silencioso e enxuto possível, esta revisão é o caminho natural: mantém a proposta da geração, ganha acabamento mais resistente a marcas e entrega robustez interna melhor trabalhada. Se você já tinha um PS5 Slim de 1 TB, a troca não faz sentido: a correção estrutural não se traduz em benefício imediato para quem usa normalmente, e você perde espaço.

Veredito

A revisão do PS5 Slim é, ao mesmo tempo, boa engenharia e economia de componentes. Corrigir o ponto de durabilidade era necessário e traz paz de espírito, reduzir o SSD para 825 GB em 2025 é uma decisão difícil de defender sem queda de preço. No Brasil, a recomendação é simples: compre pelo preço certo e já conte com a compra de um NVMe caso pretenda manter muitos jogos instalados. Quem busca o melhor PlayStation de 2025 seguirá encontrando isso no PS5 Pro, o Slim é o PlayStation de entrada que cumpre bem seu papel, agora, com menos espaço.

Mini‑FAQ

Posso usar meu SSD M.2 antigo? Sim, desde que seja PCIe 4.0, atenda a velocidade mínima e tenha dissipador dentro das medidas suportadas.

A Sony proibiu usar o console na vertical? Não. A orientação oficial se mantém. a revisão melhora a tolerância em cenários adversos, mas o uso vertical continua permitido.

Desempenho ou gráficos mudaram? Não. A revisão é estrutural/ergonômica; desempenho segue o do PS5 original.

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